Novo normal do turismo

Novo normal do turismo

Muito se fala do "novo normal" após a pandemia do COVID19, mas como será o novo normal do turismo? Uma reformulação de todo o setor turístico ou a antecipação de uma tendência?

Com a chegada do novo vírus, o setor do turismo foi um dos mais afetados. Agências de turismo, operadoras, receptivos, guias, empresas de transporte e toda a infra estrutura de apoio foi afetada, muitos com queda de 100% de suas receitas.

De todo o setor, as companhias aéreas são as que mais preocupam devido à importância e os altos custos fixos com pessoal e manutenção. Antigamente elas eram sustentadas, em grande maioria, por executivos que viajavam para reuniões empresariais, anos depois as passagens aéreas ficaram mais acessíveis à classe média, com maior poder de compra e consciência do turismo como atividade essencial para o bem estar. À medida que as empresas que financiavam os voos de seus executivos substituem os custos com turismo de negócios pela utilização de vídeo conferencia e chamadas telefônicas em grupo, cresceram o número de novos usuários do transporte aéreo para outros fins.

As mudanças no perfil do consumidor precisou ser acompanhada por adaptações estratégicas para sobrevivência em um mercado concorrido. As rotas são alteradas conforme demanda, surgem cias de baixo custo e as regras de bagagem são variadas podendo o valor da mala ser mais caro que o do passageiro.

Já não pagamos por ligações internacionais, usamos o papel moeda cada vez menos como forma de pagamento, não andamos pela cidade com um mapa aberto nas mãos, nos comunicamos em qualquer idioma com a ajuda de um smartphone, organizamos toda uma viagem com nosso celular ou conhecemos lugares sem sair de casa no monitor do PC ou com um óculos de realidade virtual.
Mas não, o turismo virtual não substituirá tão cedo o presencial, pelos motivos óbvios que nos fazem gastar dinheiro com viagens, ficar horas em aeroporto e andar 20 km por dia tirando foto de tudo. Essas experiências não serão substituídas tão cedo, as ferramentas que nos levam a elas sim.

A transformação do turista é natural, ela segue a evolução da tecnologia, a mudança da economia e o desenvolvimento social. Para as empresas, mudança é necessária, novas necessidades sugerem adaptação para seguir em frente e, algumas vezes, certos eventos nos obrigam a enxergar um novo caminho, nem sempre o mais fácil, mas nem sempre o único.

Boa Viagem!

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Sou o Bruno Souza.
Turismólogo e mochileiro, estudo a influência da tecnologia na comercialização de produtos turísticos.

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